quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Encanto... enquanto não desencanto.

Sou uma pessoa de encanto fácil. Mesmo. E as vezes isso é maravilhoso, as vezes é uma catástrofe. O problema de encantar-se fácil, é que a desilusão é bem mais dura.
Como todas as minhas desilusões, eu acreditei que uma hora meu coração ficaria mais duro, mas o tempo passa e ele não fica, e se fica é algo temporário, é só até encontrar algo pra se encantar novamente. Falo de tudo quando falo de me encantar, de autores de livros a amores não correspondidos. As vezes parece um pouco fogo de palha, as vezes é mesmo.
Eu gosto dos encantos a primeira vista. Aqueles que quando você conhece algo ou alguém, vira e fala "Meu, que foda (ou... que fofo)!". Gosto dos encantos que me tiram o fôlego, de verdade, aqueles que eu só o recupero quando abro um sorrisão. E dos que me fazem sorrir depois por horas quando eu lembro...
As vezes eu vejo um arco-íris ou um por do sol lindo e penso, "puta sorte eu tenho, vi a coisa mais linda que eu poderia ver hoje." Hoje, por que o arco-íris seguinte é sempre mais bonito. A gente precisa enxergar a vida com mais leveza, mais poesia. Precisa entender que o desencanto só machuca enquanto o novo não vem e o novo sempre vem. Sempre. 
E eu confesso sorrio quando encanto e choro quando desencanto. Choro mesmo, muito. Acho que meu coração nunca mais vai se recuperar e aí surge algo e eu me encanto... de novo! 

Bem-vindos ao meu ciclo infinito (e lindo).

Nenhum comentário:

Postar um comentário